Não é de hoje que o mundo utiliza o placebo em pesquisas e testes. Para conseguir comprovar algumas hipóteses e descartar outras tantas, o mecanismo é usado como um método para avaliar o que pode ou não dar certo e quais são as chances de determinado tratamento ou medicamento.
Um bom exemplo está nas vacinas que foram avaliadas e liberadas na pandemia causada pela Covid-19. Diante de um cenário devastador, em um momento atípico da história, algumas testagens levaram em comparação a reação da vacina e do grupo que recebeu o placebo.
Mas quais são os limites do uso? O que esperar nos casos em que a aplicação é feita em pacientes oncológicos?
Conhecendo melhor o placebo
O primeiro ponto é compreender que a substância está sendo utilizada há anos, sempre com o objetivo de facilitar os testes e de melhorar a medicina, ou seja, a forma como medicamentos e tratamentos são oferecidos aos pacientes.
O que faz do placebo uma substância tão importante são os fatores que acabam sendo percebidos ao longo das aplicações. Com a mesma aparência, aspecto e, às vezes, seguindo o mesmo sabor, muitas pessoas acabam tendo a sensação de melhora apenas por experimentar algo novo.
Além da reação no indivíduo, que passa a acreditar em algo diferente, o elemento acaba facilitando as comparações com os demais grupos, quando o uso é feito para avaliar o resultado de uma nova medicação.
Assim os responsáveis conseguem verificar qual é a potência da nova solução e como a composição pode ser eficaz em determinados casos.
Para que os testes sejam feitos de forma justa, sem comprometer a saúde dos indivíduos, existem alguns órgãos que estipulam as regras e metodologias de uso, incluindo o Conselho das Organizações Internacionais de Ciências Médicas (CIOMS), a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Declaração de Helsinque.
No Brasil, a resolução 466 do Conselho Nacional de Saúde (CNC) vai guiar o uso do placebo, estabelecendo limites e princípios que devem ser seguidos para que a testagem leve sempre em consideração a ética e o bem-estar dos envolvidos.
Pacientes oncológico e o uso de placebo
Quando o cenário passa a ser uma patologia específica, como o caso do câncer, é fundamental avaliar os efeitos que podem ser vivenciados pelo grupo que recebe o placebo ou medicamentos que não estão ligados, diretamente, com a dor ou a solução do problema.
Por mais que a composição não atue diretamente no tumor, outros benefícios podem ser sentidos, melhorando a qualidade de vida e o bem-estar daqueles que estão na luta pela vida.
O fato pode estar relacionado com diversas questões, incluindo a crença do paciente em receber um tratamento. Outro aspecto significativo, é que o brasileiro tem o hábito de optar por remédios, ou seja, pela medicação. Neste caso, um comprimido pode desencadear ações psicológicas, levando em consideração a postura emocional.
O importante é ter em mente as limitações éticas e quando a substância deve ser recomendada, respeitando cada indivíduo e as respostas do corpo e da mente em cada situação.
E o papel do CEPHO?
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