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Políticas públicas precisam ser melhoradas para garantir o acesso equitativo a tratamentos contra o câncer no Brasil!

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Entenda o papel das políticas públicas e da pesquisa clínica para o avanço e universalização dos tratamentos de câncer no nosso país

O câncer é uma das doenças mais temidas da humanidade e é considerado um problema de saúde pública em todo o mundo.

No ano de 2022, o número de brasileiros afetados por câncer atingiu a marca de 437.883, considerando todas as formas de tumores diagnosticados na rede pública. Esses dados ressaltam a importância das autoridades em melhorar as políticas públicas já aprovadas, a fim de garantir que os pacientes tenham acesso aos melhores cuidados possíveis de forma ágil e oportuna.

Infelizmente, o acesso a tratamentos contra o câncer no Brasil ainda é bastante desigual. Enquanto algumas pessoas têm acesso a medicações inovadoras, outras enfrentam longas filas de espera ou simplesmente não conseguem acesso aos tratamentos necessários. Essa desigualdade é ainda mais grave quando se leva em consideração as diferenças regionais e socioeconômicas do país.

Quando falarmos de cuidados mais equitativos, não estamos apenas nos referindo à distribuição igualitária de recursos para todos. Hoje, os tratamentos para o câncer são altamente personalizados, e cada tipo de tumor requer uma abordagem específica. Logo, igualdade significa proporcionar a todos o que é necessário para alcançar as mesmas chances de sucesso terapêutico, garantindo o direito a um tratamento adequado e oportunidades iguais para desfrutar de uma vida mais saudável e plena.

Para isso, é preciso investir em políticas de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento, além de fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) e garantir o acesso aos medicamentos e tecnologias necessários. Além disso, é importante que os governos de todas as esferas se empenhem em ações coletivas, promovendo a conscientização sobre os fatores e comportamentos que aumentam o risco de desenvolvimento de tumores malignos, especialmente em regiões mais carentes.

O papel da pesquisa clínica

A pesquisa clínica também desempenha um papel fundamental neste cenário. Por meio da mesma, é possível desenvolver tratamentos mais eficazes e com custos mais baixos, tornando-os mais acessíveis para todas as pessoas, independentemente de sua situação financeira, e contribuindo para uma melhoria significativa na saúde e qualidade de vida das pessoas em todo o mundo.

No entanto, a pesquisa clínica no Brasil enfrenta diversos desafios, como a falta de investimento em ciência e tecnologia, a burocracia excessiva para a realização de estudos clínicos e a falta de incentivos para a participação de pacientes em pesquisas.

Para superar esses desafios, é necessário criar um ambiente mais favorável à pesquisa clínica no país. Isso envolve, por exemplo, a criação de políticas públicas específicas para a pesquisa clínica, a simplificação dos processos regulatórios, o estímulo à formação de parcerias entre empresas, universidades e instituições de pesquisa, e o aumento da participação de pacientes em estudos clínicos.

Nós do CEPHO buscamos, todos os dias, contribuir para o avanço da medicina e para o desenvolvimento de novos medicamentos e tratamentos que sejam acessíveis a todos os pacientes oncológicos, permitindo assim que milhares de pessoas possam desfrutar de uma vida com mais saúde e qualidade.

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