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Suicídio: 6 mitos que devemos ajudar a desconstruir

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No Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, é essencial abordar um tema tão sensível, porém crucial, que afeta inúmeras vidas ao redor do mundo. O suicídio é um assunto envolto em tabus e mitos, o que muitas vezes dificulta a compreensão e a busca por ajuda. Desmistificar essas crenças errôneas é um passo fundamental para oferecer apoio real às pessoas que estão passando por momentos difíceis.

Desconstruindo 6 mitos sobre o suicídio

Mito 1: “Falar sobre suicídio pode induzir alguém a cometer o ato.”

Uma das maiores mentiras é a ideia de que abordar o tema do suicídio pode incentivar alguém a agir. Na realidade, conversar sobre isso de maneira empática e sensível pode aliviar o isolamento que muitas pessoas sentem e encorajá-las a buscar ajuda.

Mito 2: “Pessoas que falam sobre suicídio estão apenas buscando atenção.”

Ignorar os sinais de que alguém está pensando em suicídio pode ter consequências devastadoras. É fundamental levar a sério qualquer menção ou indício de que alguém está sofrendo emocionalmente. Oferecer apoio e encorajar a busca por ajuda profissional são maneiras de demonstrar que você se importa e podem fazer a diferença na vida daqueles que estão passando por momentos difíceis.

Mito 3: “Apenas pessoas com transtornos mentais estão em risco de suicídio.”

Embora problemas de saúde mental possam ser um fator de risco, qualquer pessoa, independentemente de sua condição, pode enfrentar momentos de desespero e angústia que a levem a considerar o suicídio. É importante estar atento aos sinais e oferecer apoio sem julgamentos.

Mito 4: “Suicídio acontece sem aviso prévio.”

Na maioria dos casos, sinais de alerta estão presentes. Mudanças drásticas no comportamento, isolamento social e expressões de desesperança podem indicar um risco maior.

Mito 5: “Suicídio é coisa de rico. Pobre não tem tempo para isso.”

O suicídio pode atingir todas as classes sociais, independentemente de sexo, raça ou idade.

Mito 6: “Uma pessoa que tenta se matar uma vez dificilmente tentará novamente.”

A tentativa é o fator de risco mais importante a ser considerado na prevenção.

Pacientes que lutam contra o câncer enfrentam não apenas os desafios físicos da doença, mas também a carga emocional e psicológica que ela traz. Infelizmente, de acordo com estudos internacionais, esse grupo está sujeito a um risco significativamente maior de suicídio. O diagnóstico, tratamento e incerteza do prognóstico podem desencadear sentimentos de desesperança e isolamento. Portanto, é importante que os profissionais de saúde estejam atentos aos sinais de sofrimento psicológico nesse grupo de pacientes, oferecendo suporte psicossocial e encaminhamento para especialistas, quando necessário.

Neste Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, devemos lembrar que a empatia, a compreensão e a abertura para conversas são ferramentas poderosas para a prevenção. Se você ou alguém que você conhece está passando por momentos difíceis, lembre-se de que há sempre ajuda disponível. Conversar com um profissional de saúde mental, um médico ou um amigo de confiança pode fazer toda a diferença.

Nós do CEPHO buscamos, todos os dias, contribuir para o avanço da medicina e para o desenvolvimento de novos medicamentos e tratamentos que sejam acessíveis a todos os pacientes oncológicos, permitindo assim que milhares de pessoas possam desfrutar de uma vida com mais saúde e qualidade.

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