O linfoma é um tipo de câncer que afeta o sistema linfático, responsável por ajudar o corpo a combater infecções e doenças. Esse sistema inclui linfonodos, baço, timo e medula óssea. Existem dois tipos principais dessa condição: o linfoma de Hodgkin e o linfoma não-Hodgkin, cada um com características e abordagens de tratamento específicas. A seguir, vamos explorar as opções mais comuns de tratamento e como cada uma delas funciona.
Tipos de linfoma e tratamentos específicos
- Linfoma de Hodgkin
O linfoma de Hodgkin é caracterizado pela presença de células de Reed-Sternberg. Este tipo de linfoma responde bem ao tratamento, especialmente quando diagnosticado precocemente. As principais opções de tratamento incluem:
- Quimioterapia: Uso de medicamentos para destruir as células cancerígenas em todo o corpo.
- Radioterapia: Indicada principalmente para casos localizados, onde a radiação é aplicada na área afetada.
- Terapia combinada: Muitas vezes, os médicos combinam quimioterapia e radioterapia para aumentar a eficácia do tratamento.
- Linfoma não-Hodgkin
O linfoma não-Hodgkin abrange um grupo mais amplo de cânceres que se originam nas células linfáticas. O tratamento depende do tipo específico, estágio e agressividade do linfoma. As principais abordagens são:
- Quimioterapia: Geralmente com protocolos como CHOP (ciclofosfamida, doxorrubicina, vincristina e prednisona).
- Imunoterapia: Uso de anticorpos monoclonais, como o rituximabe, que ajuda o sistema imunológico a atacar as células cancerosas.
- Terapia-alvo: Medicamentos que interferem em moléculas específicas envolvidas no crescimento do câncer.
- Transplante de Medula Óssea ou Células-Tronco: Em casos mais graves ou após recidivas, pode ser necessário um transplante autólogo (do próprio paciente) ou alogênico (de um doador).
Inovações no tratamento de linfoma
Nos últimos anos, novos tratamentos vêm ganhando destaque, como:
- Terapia CAR-T: Uma abordagem revolucionária em que células T do próprio paciente são modificadas para combater as células cancerosas.
- Ensaios Clínicos: Novas terapias e medicamentos são frequentemente testados em estudos clínicos, proporcionando acesso a opções mais inovadoras.
Cuidados durante e após o tratamento
Durante o tratamento, os pacientes podem experimentar efeitos colaterais como fadiga, queda de cabelo, náuseas e aumento da suscetibilidade a infecções. É fundamental contar com suporte médico e psicológico durante essa fase. Além disso, o acompanhamento regular após o tratamento é essencial para monitorar possíveis recidivas e garantir o bem-estar geral.
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