O câncer de rim metastático é um estágio avançado da doença em que o tumor primário nos rins se espalha para outras partes do corpo, como pulmões, ossos ou fígado. Essa condição representa um grande desafio, mas, com os avanços da medicina, as opções de tratamento estão evoluindo, trazendo novas esperanças para pacientes e familiares. A seguir, exploramos as principais abordagens no tratamento do câncer renal metastático.
1. Imunoterapia: potencializando o sistema imunológico
A imunoterapia tem se destacado no tratamento do câncer de rim metastático. Medicamentos imunoterápicos, como os inibidores de checkpoint (ex.: nivolumabe e pembrolizumabe), ajudam o sistema imunológico a reconhecer e combater células tumorais. Em muitos casos, essas terapias aumentam a sobrevida dos pacientes, tornando-se uma das opções mais eficazes.
A imunoterapia pode ser utilizada isoladamente ou em combinação com outros tratamentos. Apesar de seus benefícios, é importante monitorar os efeitos colaterais, como fadiga e reações autoimunes.
2. Terapias alvo: foco nas células tumorais
As terapias alvo são tratamentos que atacam mutações específicas ou proteínas nas células cancerígenas. Medicamentos como sunitinibe, pazopanibe e cabozantinibe inibem o crescimento dos vasos sanguíneos que alimentam o tumor, retardando sua progressão.
Essa abordagem personalizada melhora a qualidade de vida dos pacientes, especialmente aqueles que não respondem bem a tratamentos convencionais. No entanto, como todo tratamento oncológico, pode haver efeitos adversos, como hipertensão e fadiga, que exigem acompanhamento constante da equipe médica.
3. Cirurgia citorredutora e metastasectomia
Embora o câncer de rim metastático seja considerado avançado, a cirurgia ainda pode ser uma opção em alguns casos. A nefrectomia (remoção do rim afetado) pode ser realizada para reduzir a carga tumoral. Em casos específicos, também é possível remover metástases localizadas (metastasectomia), o que pode melhorar a resposta aos outros tratamentos.
A decisão pela cirurgia depende de vários fatores, como a extensão da doença e a condição clínica do paciente. Ela é frequentemente combinada com outras terapias para maximizar a eficácia.
4. Cuidados paliativos: qualidade de vida e conforto
Nos casos em que a cura não é possível, os cuidados paliativos se tornam fundamentais. A abordagem paliativa foca em aliviar sintomas como dor, fadiga e dificuldades respiratórias, melhorando a qualidade de vida do paciente.
Esses cuidados podem ser oferecidos junto a outras terapias e envolvem uma equipe multidisciplinar, com médicos, psicólogos e fisioterapeutas, além do apoio aos familiares.
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