Sabemos que a quimioterapia é necessária no tratamento de diversos tipos de câncer. No entanto, o seu uso pode levar a uma diminuição das defesas naturais do organismo, deixando pacientes mais propensos a quadros infecciosos.
Logo, é comum que pacientes oncológicos apresentem durante o tratamento algum grau de comprometimento do sistema imunológico. A partir daí, o infectologista tem como foco preveni-los, atuando em conjunto com o oncologista.
A imunidade de pacientes oncológicos é muito afetada já que o sistema fica ainda mais fraco, se tornando suscetível a bactérias, fungos e vírus. Para que não ocorra uma piora do quadro que acabe causando a hospitalização durante o seu tratamento, vários profissionais devem entrar em cena. E o infectologista é um deles.
Ao contrário de diversas especialidades, que concentram seus estudos em um órgão ou sistema do corpo, a infectologia atua em todo o organismo. Desta forma, quando um paciente oncológico entra em um quadro infeccioso, o infectologista deve analisar o caso junto ao oncologista e verificar a possibilidade de evitar a hospitalização, pois ao ir para o hospital, o paciente está suscetível a muito mais bactérias, podendo agravar o seu estado.
A presença dos pacientes em casa não é um perigo, porque muitas vezes ele necessita apenas de uma dose de antibiótico de 24 em 24 horas e isso não pede uma internação de dias, sendo perfeitamente possível manter em casa ou, em caso de aplicação venosas, fazê-la na clínica. Isso sem contar que o emocional do paciente estará em um estado muito melhor.