Nos últimos anos, a área terapêutica que mais tem se destacado no cenário da pesquisa clínica é a Oncologia. O crescimento exponencial no número de estudos clínicos registrados em todo o mundo reflete o compromisso da comunidade médica e científica em buscar avanços no tratamento do câncer e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida e aumentar as chances de sobrevivência dos pacientes.
Em apenas uma década, presenciamos um impressionante aumento de mais de 181% no número de estudos clínicos conduzidos globalmente. Esse crescimento não é apenas um sinal do progresso da medicina, mas também da compreensão de que ainda há muito a ser feito para combater diversas doenças, como o câncer.
O papel da pesquisa clínica na Oncologia
A pesquisa clínica é um processo rigoroso de investigação científica que possibilita testar novos tratamentos contra o câncer ou aprimorar os já existentes. Os estudos clínicos podem variar desde testes de medicamentos e terapias até a avaliação de novas abordagens cirúrgicas e métodos de prevenção.
A participação em pesquisa clínica oferece aos pacientes oncológicos uma oportunidade valiosa de acesso a terapias inovadoras que, muitas vezes, ainda estão em fase de testes. Para alguns pacientes, essa pode ser a única alternativa de tratamento, abrindo portas para opções que prometem melhorar sua condição de vida, prolongar sua sobrevivência e, em alguns casos, alcançar a cura.
Oncologia assume liderança no ranking de pesquisas clínicas
De acordo com dados recentes, as duas áreas terapêuticas que concentram a maioria dos estudos clínicos em todo o mundo são a Oncologia e as Doenças Infecciosas, que juntas representam quase metade de todos os estudos clínicos iniciados em 2020. Esse destaque da Oncologia reflete a urgência em encontrar soluções para os diversos tipos de câncer que afetam milhões de pessoas em todo o mundo.
Participação do Brasil nos estudos clínicos em oncologia
Embora a Oncologia lidere o ranking de estudos clínicos, o Brasil ainda enfrenta desafios para se destacar nesse cenário. Dos 3.791 estudos clínicos iniciados em 2021 na área de Oncologia, o país participou de apenas 74, o que equivale a aproximadamente 2% do total global. Embora seja um começo, esse número mostra que há muito trabalho a ser feito para que a pesquisa clínica seja um agente significativo na saúde pública e no tratamento do câncer no Brasil.
Para aumentar a participação do Brasil na pesquisa clínica em Oncologia, é fundamental investir em infraestrutura, capacitação de profissionais da saúde e conscientização da importância desses estudos para a comunidade médica e pacientes. Além disso, parcerias entre instituições de pesquisa, hospitais, indústria farmacêutica e agências regulatórias são cruciais para impulsionar essa área e possibilitar que mais pacientes brasileiros tenham acesso a tratamentos inovadores.
Juntos, podemos continuar avançando na luta contra o câncer e proporcionar esperança para aqueles que enfrentam essa doença desafiadora.
Nós do CEPHO buscamos, todos os dias, contribuir para o avanço da medicina e para o desenvolvimento de novos medicamentos e tratamentos que sejam acessíveis a todos os pacientes oncológicos, permitindo assim que milhares de pessoas possam desfrutar de uma vida com mais saúde e qualidade.
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