O que é um estudo clínico
Os estudos clínicos são fundamentais para o avanço do conhecimento científico. Por meio deles, é possível levantar dados estatísticos sobre segurança e a eficácia de novos medicamentos e terapias.
Isso é feito por meio de uma metodologia de investigação séria, que busca comprovar os benefícios que determinadas substâncias trazem aos seres humanos.
Objetivo
O intuito da pesquisa clínica envolvendo seres humanos é aperfeiçoar os procedimentos profiláticos, diagnósticos e terapêuticos, buscando entender as causas e os efeitos da doença. Isso porque, até os melhores métodos, precisam ter uma avaliação contínua para comprovar a eficiência, a acessibilidade e a qualidade do tratamento.
Como funciona
Fase pré-clínica: ela é composta por teste em laboratório (em situações artificiais e em animais de experimentação) e sua conclusão pode durar anos. De forma detalhada, o processo se divide em quatro fases, sendo elas:
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Este é o momento em que o medicamento será usado pela primeira vez em um ser humano. Geralmente, trata-se de um indivíduo saudável e que não possui a doença para qual o tratamento está sendo estudado. Nessa fase serão realizados testes de segurança e de interação com drogas e álcool. Com isso, é possível analisar as diferentes vias de administração e as diferentes doses. Cerca de 20 a 100 indivíduos participam dessa etapa.
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Quem pode participar?
Todos os participantes de um estudo devem responder positivamente aos critérios de inclusão e negativamente aos de exclusão. Esta medida tem o objetivo de proteger a saúde dos voluntários, além de garantir o máximo de efetividade possível ao tratamento.
A decisão de participar de um estudo também deve ser avaliada, previamente, pelo médico especialista do paciente em questão. Ele saberá orientar o indivíduo da melhor maneira por meio da análise do seu histórico clínico.
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Dúvidas frequentes
Benefícios:
- Acesso à novos tratamentos, os quais ainda não estariam disponíveis na prática clínica;
- Consultas e exames com mais frequência, conforme descrito nos protocolos clínicos;
- Colaboração voluntária para o avanço das terapias para a melhor oferta de tratamentos futuros com medicamentos mais eficazes e seguros.
Riscos:
- Possíveis efeitos colaterais, alguns ainda não conhecidos;
- Exigência de maior disponibilidade do participante de estudo clínico, tendo em vista a necessidade de acompanhá-lo com maior frequência.