O linfoma não-Hodgkin (LNH) é um tipo de câncer que se desenvolve nos linfócitos, células essenciais para o sistema imunológico que ajudam a combater infecções. Ele ocorre quando esses linfócitos crescem e se dividem de forma anormal, acumulando-se em linfonodos (gânglios linfáticos) e outros órgãos, prejudicando o funcionamento do corpo. Essa doença pode se manifestar de várias maneiras e possui diferentes subtipos, cada um com suas particularidades em termos de tratamento e prognóstico.
Tipos de linfoma não-hodgkin
O LNH não é uma doença única, mas sim um grupo de linfomas que apresentam características distintas. Ele pode ser classificado em dois tipos principais:
- Linfoma Indolente (ou de crescimento lento):
- Esse tipo costuma evoluir de maneira mais lenta e pode não apresentar sintomas imediatos.
- É comum ser diagnosticado em estágios avançados, mas algumas pessoas convivem bem com ele por muitos anos com pouco ou nenhum tratamento.
- Exemplo: Linfoma Folicular.
- Linfoma Agressivo (ou de crescimento rápido):
- Cresce rapidamente e pode ser grave se não tratado prontamente.
- Exige tratamento imediato com quimioterapia ou outros métodos terapêuticos.
- Exemplo: Linfoma Difuso de Grandes Células B (DLBCL).
Causas e fatores de risco
Embora as causas exatas do LNH ainda não sejam totalmente conhecidas, alguns fatores de risco aumentam a chance de desenvolver a doença:
- Sistema imunológico enfraquecido: Pacientes imunossuprimidos, como os que passaram por transplante ou possuem HIV.
- Exposição a substâncias químicas: Certos pesticidas e herbicidas.
- Idade: O LNH é mais comum em adultos acima de 60 anos, mas também pode ocorrer em jovens.
- Infecções virais e bacterianas: Como o vírus Epstein-Barr e o Helicobacter pylori.
Sinais e sintomas
Os sintomas variam conforme o tipo e a localização do linfoma. Os mais comuns incluem:
- Aumento indolor de linfonodos no pescoço, axilas ou virilha.
- Febre persistente sem explicação aparente.
- Suor noturno e perda de peso involuntária.
- Fadiga extrema e perda de apetite.
- Coceira e erupções cutâneas (em alguns casos).
Caso você apresente esses sintomas, é fundamental procurar um médico para avaliação adequada.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico do LNH é feito por meio de exames de imagem, como tomografia e PET-CT, além da biópsia do linfonodo afetado. A biópsia é essencial para confirmar o tipo específico do linfoma não-Hodgkine orientar o tratamento.
As opções de tratamento podem incluir:
- Quimioterapia: Uso de medicamentos para destruir as células cancerígenas.
- Radioterapia: Aplicação de radiação para reduzir o tumor.
- Terapias alvo: Tratamentos que atacam proteínas específicas nas células cancerígenas.
- Imunoterapia: Estimula o sistema imunológico a combater o câncer.
A escolha do tratamento depende do tipo, estágio do linfoma e das condições de saúde do paciente.
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