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Diagnóstico de câncer de mama: etapas e importância da detecção precoce 

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O câncer de mama é uma das principais causas de mortalidade entre mulheres no Brasil e no mundo, mas quando detectado precocemente, as chances de cura aumentam significativamente. Entender o processo de diagnóstico é essencial para reduzir a ansiedade e melhorar o conhecimento sobre os exames e procedimentos envolvidos. 

1. Autoexame e consulta médica 

O primeiro passo no diagnóstico do câncer de mama começa com a percepção de mudanças no corpo. Embora o autoexame não substitua exames clínicos, ele é uma ferramenta importante para que as mulheres conheçam suas mamas e identifiquem alterações como: 

  • Nódulos ou caroços; 
  • Alterações no tamanho ou forma das mamas; 
  • Secreções espontâneas nos mamilos; 
  • Vermelhidão, inchaço ou retração da pele. 

Ao notar qualquer sinal suspeito, é fundamental buscar um médico mastologista para uma avaliação mais aprofundada. A consulta clínica envolve um exame físico, e, se necessário, o especialista poderá solicitar exames complementares para um diagnóstico mais preciso. 

2. Mamografia: exame de rotina e diagnóstico 

A mamografia é o principal exame de imagem utilizado para a detecção precoce do câncer de mama. Ela deve ser realizada anualmente ou a cada dois anos por mulheres a partir dos 40 anos, ou antes, se houver histórico familiar de câncer. A mamografia permite identificar lesões em estágio inicial, mesmo antes de se tornarem palpáveis. Em caso de achados suspeitos, exames complementares são solicitados. 

3. Exames complementares 

Além da mamografia, outros exames são essenciais para confirmar ou descartar um diagnóstico inicial. Entre eles: 

  • Ultrassonografia mamária: Utilizada para diferenciar nódulos sólidos de cistos e para avaliar melhor mulheres com mamas densas. 
  • Ressonância magnética (RM): Indicada para casos específicos, como mamas com implantes ou quando há maior risco genético. 
  • Tomossíntese: Uma versão avançada da mamografia, que cria imagens em 3D para identificar lesões de difícil visualização. 

4. Biópsia: confirmação do diagnóstico 

Caso os exames de imagem apontem alguma anormalidade, é realizada uma biópsia, que consiste na retirada de uma amostra do tecido mamário suspeito para análise laboratorial. Existem diferentes tipos de biópsias, como: 

  • Punção aspirativa com agulha fina (PAAF); 
  • Core biopsy (biópsia com agulha grossa); 
  • Biópsia cirúrgica em casos mais complexos. 

O resultado da biópsia é essencial para determinar se a lesão é benigna ou maligna, além de fornecer informações sobre o tipo e a agressividade do tumor. 

5. Importância da detecção precoce 

O diagnóstico precoce é crucial para aumentar as chances de cura e reduzir a necessidade de tratamentos invasivos. Em tumores detectados nas fases iniciais, o tratamento pode ser menos agressivo, preservando a qualidade de vida das pacientes. Por isso, além de manter exames de rotina em dia, é importante estar atento a fatores de risco e histórico familiar. 

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