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Como é ser um voluntário em uma pesquisa clínica?

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A pesquisa clínica desempenha um papel crucial no desenvolvimento de tratamentos médicos. Essa conquista só é possível graças à participação dedicada de milhares de voluntários, indivíduos que não apenas têm a oportunidade de receber um tratamento inovador, mas também desempenham um papel fundamental no avanço da medicina. Neste artigo, vamos explorar essa experiência. Continue a leitura e confira como é ser voluntário em uma pesquisa clínica.  

Motivações para ser um voluntário

Ingressar em uma pesquisa clínica muitas vezes começa com uma motivação pessoal. Alguns voluntários são movidos pelo desejo de contribuir para a ciência e melhorar a saúde global. Outros podem ter razões mais pessoais, como uma conexão com a condição estudada e a oportunidade de receber cuidados médicos especializados sem custos.

Critérios de elegibilidade

Os voluntários apresentam diversos perfis, muitas vezes sendo pessoas afetadas pela doença que o medicamento em teste busca tratar. A pesquisa é estrategicamente dividida em fases, minimizando a participação de pessoas vulneráveis até que haja informações mais precisas sobre a segurança do tratamento experimental. Ao se candidatar, o voluntário fornece laudos e pode passar por novos exames para garantir que sua condição se alinhe ao perfil procurado pelos pesquisadores.

O caminho para se tornar um voluntário em uma pesquisa clínica geralmente envolve uma rigorosa triagem. Os participantes são avaliados quanto à sua saúde física e mental, além de outros critérios específicos do estudo. Esse processo visa garantir a segurança dos voluntários e a confiabilidade dos dados coletados.

Consentimento livre e esclarecido

A transparência é crucial. Antes de ingressar na pesquisa, os voluntários recebem informações detalhadas sobre os objetivos, procedimentos e potenciais riscos e benefícios. Após esclarecer todas as dúvidas, o voluntário firma um termo de consentimento livre e esclarecido, demonstrando seu compromisso com a pesquisa.

Não há custos associados à participação, e os voluntários não recebem remuneração. No entanto, os patrocinadores e núcleos de pesquisa oferecem auxílio de custo para transporte e alimentação. Os pesquisadores buscam dados abrangentes sobre a eficácia e segurança do tratamento, proporcionando acompanhamento de saúde durante o estudo ou enquanto o paciente perceber benefícios com o novo tratamento.

Dia a dia do voluntário de pesquisa clínica

A rotina diária de um voluntário em pesquisa clínica pode variar, mas muitas vezes inclui consultas médicas regulares, testes e a administração de tratamentos, se aplicável. É uma oportunidade para os voluntários interagirem com profissionais de saúde, esclarecer dúvidas e entender melhor o progresso do tratamento em estudo.

Fases da pesquisa clínica

As fases iniciais, com menos voluntários, visam determinar a segurança do tratamento. Muitas vezes, os voluntários participam de estudos randomizados, nos quais são divididos aleatoriamente em dois grupos. Um recebe o tratamento convencional (controle), enquanto o outro experimenta o tratamento inovador, sem conhecimento do grupo ao qual pertencem. Essa abordagem permite a comparação justa da eficácia dos tratamentos em condições idênticas.

Benefícios de ser um voluntário

Ao se voluntariar, os participantes têm a chance de receber um tratamento experimental potencialmente mais eficaz, acompanhados por uma equipe altamente qualificada. O acompanhamento de saúde é garantido ao longo da pesquisa. Além disso, o voluntário contribui significativamente para o avanço da ciência e da medicina, abrindo caminho para tratamentos mais eficazes no futuro, beneficiando inúmeras pessoas com condições semelhantes. 

Nós do CEPHO buscamos, todos os dias, contribuir para o avanço da medicina e para o desenvolvimento de novos medicamentos e tratamentos que sejam acessíveis a todos os pacientes oncológicos, permitindo assim que milhares de pessoas possam desfrutar de uma vida com mais saúde e qualidade.

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