A imunoterapia tem se consolidado como uma das abordagens mais promissoras no combate ao câncer. Tradicionalmente utilizada para tratar tumores já estabelecidos, novas pesquisas sugerem que sua aplicação preventiva pode revolucionar a forma como lidamos com a doença.
O que é imunoterapia preventiva?
A imunoterapia preventiva envolve o uso de tratamentos que estimulam o sistema imunológico a reconhecer e combater células cancerígenas antes que elas se desenvolvam em tumores malignos. Essa estratégia visa interceptar o câncer em estágios iniciais, potencialmente antes mesmo de sinais clínicos aparecerem.
Avanços recentes
Durante o Congresso da American Society of Clinical Oncology (ASCO) 2025, especialistas destacaram estudos que evidenciam os benefícios da imunoterapia preventiva. Um dos destaques foi a combinação de quimioterapia com imunoterapia em pacientes com câncer de intestino com gânglios linfáticos comprometidos. A introdução da droga Atezolizumabe mostrou resultados superiores, reduzindo significativamente o risco de progressão da doença e de morte, especialmente em pacientes com alterações genéticas específicas .
Além disso, avanços em terapias com células CAR-T, inicialmente eficazes em tumores hematológicos, estão apresentando sinais promissores também em tumores sólidos, como os cerebrais .
Desafios e perspectivas
Apesar dos avanços, a aplicação da imunoterapia preventiva enfrenta desafios. A identificação de biomarcadores que indiquem quais pacientes se beneficiarão dessa abordagem é crucial. Além disso, a personalização do tratamento, considerando as características individuais de cada paciente, é essencial para maximizar os benefícios e minimizar os riscos.
Gostou do conteúdo? Não deixe de acompanhar o CEPHO em todas as redes sociais: Instagram, Facebook e LinkedIn.
É profissional de saúde? Acesse nossa área exclusiva e cadastre-se em nossa newsletter!