Uma oportunidade sem custos para pacientes com medicamentos de alto custo e ainda não disponíveis no SUS

O CEPHO está conduzindo um estudo clínico focado em doenças hematológicas, abrangendo condições como linfoma não-Hodgkin. Esta é uma doença grave que afeta o sangue e o sistema linfático, impactando a saúde e a qualidade de vida dos pacientes.

O linfoma é um tipo de câncer que se origina nos linfócitos, células do sistema imunológico. Existem dois principais tipos: linfoma de Hodgkin e linfoma não-Hodgkin. Eles podem ocorrer em várias partes do corpo, como linfonodos, baço e medula óssea. Os sintomas incluem aumento dos linfonodos, febre, suor noturno, perda de peso e fadiga. O diagnóstico envolve exames de sangue, biópsias e exames de imagem.

O tratamento pode incluir quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e, em alguns casos, transplante de células-tronco. A abordagem específica depende do tipo e estágio do linfoma.

Este estudo clínico oferece uma oportunidade para pacientes diagnosticados participarem de projetos que visam desenvolver novas estratégias terapêuticas, com medicamentos de alto custo e ainda não disponíveis no SUS.  A participação inclui acompanhamento médico multidisciplinar sem custos, oferecendo uma abordagem abrangente e personalizada.

Por que é importante tratar o linfoma?

Assim como outros tipos de câncer, ele pode se espalhar rapidamente para outras partes do corpo e afetar o funcionamento de órgãos vitais. O linfoma é um câncer que atinge o sistema linfático, parte essencial do sistema imunológico, e pode comprometer a capacidade do corpo de combater infecções e doenças. Quando não tratado, o linfoma pode progredir e causar complicações graves, como insuficiência de órgãos, infecções severas e comprometimento do sistema imunológico.

Como você pode fazer seu pré-cadastro?

Preencha o formulário ao lado e confira com calma todas as informações preenchidas para garantir mais agilidade no processo. A sua inscrição no formulário ou através dos diferentes contatos do CEPHO não garante a participação no mesmo, sendo necessário avaliar se você possui o perfil elegível para o mesmo.

Conheça o profissional responsável pelo projeto

Dra. Débora Bonito

Médica Oncologista

Possui graduação em Medicina pelo Centro Universitário Lusíada (2001), residência em clínica médica pela Faculdade de Medicina do ABC (2004) e residência em Hematologia/Hemoterapia (2008), também pela Faculdade de Medicina do ABC. Atualmente é médica hematologista do Hospital Estadual Mário Covas e Investigadora Principal do Centro de Estudos e Pesquisas de Hematologia e Oncologia (CEPHO/FMABC) em estudos voltados para a área de hematologia.

Entraremos em contato para lhe passar todas informações sobre nossos estudos e se você tiver perfil poderá receber tratamentos e medicamentos sem custo durante o estudo.

Preencha o formulário abaixo:

Benefícios para o participante
de pesquisa clínica

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Acesso a medicamentos inovadores que podem ser o futuro do tratamento oncológico, sem custos;

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Acompanhamento de equipe de saúde multidisciplinar sem custo para o participante com o perfil elegível para o estudo;

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Resolução de todas as questões sobre o estudo em um único lugar;

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Agendamentos pré-determinados para todos os exames e consultas médicas;

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Acesso aos resultados dos exames, com recebimento dos laudos e orientação de profissionais especialistas;

Quais os próximos passos depois do seu pré-cadastro no formulário?

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Depois do seu cadastro no formulário, você receberá um e-mail de confirmação de cadastro.

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A partir daqui, você já faz parte da nossa rede de transmissão para receber regularmente informações, atualizações e oportunidades.

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O nosso time de especialistas vai checar suas respostas e, caso o seu perfil se encaixe, entraremos em contato para falar sobre as próximas etapas do nosso projeto.

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Caso o seu perfil não seja corresponde ao do nosso projeto, fique tranquilo(a)! Você já estará fazendo parte do nosso banco de dados e será o primeiro(a) a receber oportunidades futuras!

Sobre o linfoma

O linfoma é um tipo de câncer que afeta o sistema linfático, que faz parte do sistema imunológico e inclui órgãos como os linfonodos, o baço e a medula óssea. Existem dois tipos principais de linfoma: o linfoma de Hodgkin e o linfoma não Hodgkin. Ambos são caracterizados pelo crescimento anormal de linfócitos, um tipo de célula branca do sangue, que pode se espalhar para outras partes do corpo se não for tratado. Os sintomas mais comuns incluem aumento dos linfonodos, febre, sudorese noturna, perda de peso inexplicada e fadiga.

O diagnóstico do linfoma é feito através de exames de imagem, biópsias e exames de sangue. O tipo e o estágio da doença determinam o plano de tratamento, que pode incluir quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e, em alguns casos, transplante de medula óssea. O tratamento visa eliminar as células cancerígenas, impedir a propagação da doença e restaurar o funcionamento normal do sistema imunológico.

A detecção precoce e o tratamento adequado são fundamentais para melhorar o prognóstico do linfoma. Em muitos casos, o linfoma pode ser tratado com sucesso, especialmente quando diagnosticado nos estágios iniciais. Mesmo em casos mais avançados, as terapias modernas oferecem boas chances de controle da doença e uma melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes.

novos casos
+ 0 mil

de linfoma não Hodgkin apenas em 2023

pessoas morrem
+ 0 mil

anualmente em consequência de linfoma

casos
0

para cada 100 mil habitantes em São Paulo

Prevenção

A prevenção do linfoma, como a de muitos tipos de câncer, não é completamente possível devido às causas exatas ainda não serem totalmente compreendidas. No entanto, adotar um estilo de vida saudável pode ajudar a reduzir os fatores de risco associados ao desenvolvimento da doença. Evitar o tabagismo, manter uma dieta equilibrada e rica em nutrientes, praticar atividades físicas regularmente e limitar a exposição a substâncias químicas tóxicas, como pesticidas e solventes, são atitudes que podem fortalecer o sistema imunológico e diminuir o risco de desenvolvimento de linfomas.

Além disso, o acompanhamento médico regular e a atenção a sinais incomuns, como o aumento persistente de linfonodos ou fadiga extrema, são importantes para a detecção precoce. Algumas condições e infecções crônicas, como o vírus Epstein-Barr (EBV) e a infecção por HIV, podem aumentar o risco de linfoma, por isso o diagnóstico e tratamento precoce dessas infecções também são fundamentais para prevenir complicações maiores.

Diagnóstico

O diagnóstico do linfoma geralmente começa com a avaliação de sintomas como o aumento dos linfonodos, febre persistente, sudorese noturna, fadiga e perda de peso inexplicada. Quando esses sinais estão presentes, o médico pode solicitar exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), para identificar a localização e o tamanho dos linfonodos afetados. Um dos principais métodos de diagnóstico é a biópsia, na qual uma amostra do tecido do linfonodo é retirada e analisada em laboratório para confirmar a presença de células cancerígenas.

Além dos exames de imagem e biópsia, exames de sangue também são realizados para verificar o estado geral de saúde do paciente e a função do sistema imunológico. Em alguns casos, pode ser necessário realizar uma biópsia de medula óssea para avaliar se o câncer se espalhou. 

Perguntas e respostas frequentes sobre o linfoma

Quais são as causas do linfoma?

As causas exatas do linfoma ainda não são completamente conhecidas, mas alguns fatores de risco incluem sistema imunológico enfraquecido, infecções virais como o vírus Epstein-Barr (EBV), histórico familiar de linfoma, e exposição a substâncias químicas tóxicas. Pessoas com HIV ou doenças autoimunes também têm maior risco de desenvolver linfoma.

Sim, muitos tipos de linfoma podem ser curados, especialmente quando diagnosticados e tratados precocemente. O tratamento pode incluir quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e, em alguns casos, transplante de medula óssea. A taxa de sucesso depende do tipo de linfoma, do estágio em que é diagnosticado e da resposta do paciente ao tratamento.

 

A principal diferença entre os dois tipos de linfoma está nas células envolvidas. No linfoma de Hodgkin, são encontradas células grandes e anormais chamadas células de Reed-Sternberg. No linfoma não Hodgkin, há uma variedade maior de células cancerígenas e subtipos. O tratamento e o prognóstico podem variar entre esses dois tipos.

Os principais fatores de risco incluem idade avançada (embora possa ocorrer em qualquer idade), histórico familiar de linfoma, infecções virais como o EBV e HIV, sistema imunológico enfraquecido, doenças autoimunes e exposição prolongada a substâncias químicas como pesticidas e solventes.

Na maioria dos casos, o linfoma não é considerado uma doença hereditária. No entanto, ter um histórico familiar de linfoma pode aumentar levemente o risco de desenvolver a doença. A maioria dos casos de linfoma ocorre sem uma ligação direta com a genética, mas fatores genéticos podem desempenhar um papel no aumento da suscetibilidade.