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Entenda como a pesquisa clínica pode assegurar a saúde da população!

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Você se lembra da “pílula do câncer”?

A famosa “pílula do câncer” foi criada no final dos anos 80 por Gilberto Orivaldo Chierice, um professor aposentado do Instituto de Química da USP, em São Carlos. Esse medicamento trata-se de um polímero desenvolvido a partir do óleo de mamona, no qual o próprio profissional produziu e distribuiu gratuitamente por 20 anos, mesmo que não houvesse sido feito nenhum estudo clínico sobre a pílula.

De acordo com ele, a pílula funcionava desta forma: depois de ingerido, o polímero entra em contato com as mitocôndrias das células cancerígenas e avisa o sistema imunológico sobre a anormalidade. Sendo assim, as células doentes seriam destruídas em um processo de autodefesa.

O surgimento da medicação fez com que milhares de pacientes oncológicos deixassem seus tratamentos em busca do suposto causador do câncer. Porém, o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), conduziu uma pesquisa com 210 pacientes e diferentes tipos de câncer. Nela, dos 59 que já passaram por uma reavaliação após se submeterem por meses ao tratamento, apenas um obteve resposta significativa.

Na época, havia uma meta para que 20% dos voluntários apresentassem uma melhora. No entanto, depois do resultado abaixo do esperado, o instituto cancelou o recrutamento de novos pacientes.

A partir daí, os próximos passos consistiram em notificar o STF para suspender a comercialização da pílula, montar uma equipe de cientistas para ver o por quê do resultado negativo e, possivelmente, suspender a pesquisa.

O caso da “pílula do câncer” foi um ótimo exemplo para provar a importância dos estudos clínicos. Eles são essenciais para a criação de medicamentos mais efetivos e que não ofereçam risco a vida de milhares ou até milhões de pessoas. E nós do CEPHO estamos comprometidos diariamente em oferecer cada vez mais tratamentos de qualidade e com segurança e eficácia comprovadas para melhorar a qualidade de vida de diversos pacientes!

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